sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Crônica: Meu cachorro, meu amigo!*

  Sábado á tarde, meu padrasto trouxe um cachorro, e a ,raça dele era pastor alemão, ele estava morrendo de fome.

  Ao passar dos dias, ele foi engordando, crescendo e sempre estava alegre, ele era muito acostumado comigo,mas um dia,a minha mãe teve que se mudar,então o meu padrasto levou ele para o sítio, lá ele passou 3 anos...

  Depois desse tempo todo, ele finalmente voltou, mas, ele estava doente e era uma doença grave.Ele não conseguia andar, e o pior de tudo era que eu não podia ficar perto dele...

  O meu padrasto e minha mãe fazia de tudo para ele melhorar, mas, não tinha jeito, então meu padrasto consultou um veterinário.

  Ele disse:

  "Infelizmente não tem jeito ele vai morrer a qualquer momento.

(...)

  No outro dia, fui para a escola, quando a aula acabou, cheguei em casa fiquei olhando para ele, ele estava muito agoniado, derrubou o balde de água duas vezes, ele estava esperando eu chegar, para ele me ver, e dar seu último suspiro. Ele olhou para mim como um adeus, virou a cabeça, e, morreu...

  Chamei a minha mãe:

Mãe! Bummer morreu!

(...)

  Ela ligou para o meu padrasto,aí ele veio buscá-lo e levou-o embora para sempre.

  Para mim ele não era só um bichinho de estimação, ele era meu melhor amigo.


Larissa Xaiane Pereira Cavalcanti

* Exercício de produção para a OLP 2016.

Crônica O cajueiro*

  Todos essas árvores vão permanecer sempre na minha mente, afinal todas elas fizeram parte da minhs infância, nao sei porque tudo um dia acaba e principalmente ascoisas que pra mim eram tudo. O cajueiro por exemplo trazia-me muita paz, quando quando estava estressado, eu ia pra lá e me desligava do mundo, a brisa mais gostosa caía sobre meu rosto.
        
  Dentro de mim senti um vazio enorme e parecia não ter fim, todos me criticavam, em alguns momentos me disseram:

 - Garoto sai um ouco, aquilo era só uma árvore, não é motivo suficiente pra você ficar tão depressivo.

Em certos instantes, cansado de tudo reaspondi:

 - Vocês realmente não entendem, o que aquela árvore significava pra mim.

Meus amigos vieram na minha casa para ver se eu me animava um pouco, mas era tempo perdido, cada vez mais eu se desgostava da vida e meu coração mais e mais se entristecia.

  Cansada de me ver sofrer, minha mãe procurou uma solução para o meu sofrimento, ela me levou em lugares onde me proporcionou entrar em contato com a natureza, nesses locais meu coração saltitou de tanta alegria.

  Eu percebi que quando eu sorri, minha mãe ficou feliz, afinal ela me trouxe em lugares que estão me deixando novamente de bem com a vida, então não vejo porque não deixá-la feliz. Quando chegamos em casa, ela me deu dica de como eu posso melhorar não somente meu mundo, como também minha auto-estima. Então, eu resolvi criar um pequeno jardim no quintal daqui de casa, eu criei meu jardim e tudo na minha vida mudou pra melhor. Eu fui no meu jardim e acabou de brotar uma flor, eu saí pulando de alegria. E agora eu entendi que: a perda do cajueiro serviu de motivação, pra mim fazer tudo o que um dia morreu, florescer de novo.


Ruan Pablo Ferreira da Silva.

* Exercício de produção para a OLP 2016.

Crônica: Fome por iguadade*

Amanhece o dia e logo se vê a porta de uma casa velha se se abrindo, ela range de velhice. Dali sai um menino mal vestido e com remelas nos olhos, com o rosto que demonstrava maus tratos, ele olha o padeiro com olhos fixos nos pães cheirosos e crocantes que dão ''água na boca''. Sua mãe o chama:

- Bartolomeu, venha se arrumar pra ir para Escola.

Ele responde:

- Estou indo!

  Tempos depois, sai ele em direção a Escola da comunidade, como sempre ele vai muito simples. A Escola que ele frequenta se chama Dr. Manassés. Lá ele encontra não só os amigos, ou conhecimento, mas algo que ele não tem todos os dias em casa. O menino adentra na Escola com muita alegria e, corre direto para sala de aula, logo pergunta ao professor:

- Quando é a merenda?

  Ele responde:

- No intervalo.

  Passa-se o tempo, e a quela mesma crinaça começa a sentir tonturas, mas o reponsável pela turma nem liga, logo em seguida o jovem desmaia.

  O professor o socorre da maneira que pode. Os colegas ficam preocupados. Passa-se alguns minutos, o menino acorda, já  não está na sua sala com os colegas, mas está na sala da diretora que se encontra junto do professor.

  Ela preocupada pergunta:

- Oque ouve?

  O garoto responde:

- Nada não Tia!.

  Mas ela insiste em perguntar:

- Você se alimentou antes de vir a Escola?

  Ele responde:

- Não, faz dois dias que não vejo um prato de arroz com charque, é a única coisa que minha mãe faz, não temos dinheiro para comprar algo melhor, meu pai faleceu o ano passado, e desde então nossa vida ficou assim.

O professor comovido com a situação vai a cozinha, prepara um suco e pega algumas bolachas. Ele leva ao garoto, eo mesmo retribui comendo muito satisfeito.

  Passa-se o tempo, e a quele menino  foi para casa junto dos colegas. No dia seguinte os colegas chagam a Escola muito tristes, o professor vê a situação e pergunta:

- O que ouve?

  Em prantos os colegas responderam que o menino Bartolomeu tinhapartido para um lugar mehor!. Este homem em estado de choque começa chorar demasiadamente.

Sabe como eu sei disso?

  É que a quele professor sou eu!, e sei que essa crônica é triste, mas é a realidade de muitos, reconheço hoje que um copo de suco e algumas bolachas não resolvem. Para esse problema é  preciso mais. Que pena que a vida daquele Jovenzinho estava acabando, pena, que agora acabou!.

( Páblo de A. Barros).

*Exercício de produção textual para OLP 2016.

Memória Literária finalista na Etapa Escolar na OLP 2016

 Cadê o grilo?*

Guardo essas lebranças no fundo do meu coração, lembro-me delas como se fosse hoje, apesar de eu ter nascido e me criado no sítio Barbado, na pequena cidade de Venturosa, em uma casa de taípa com portas e janelas de madeira, chão de barro, fogão à lenha, panelas de argila, iluminada à noite apenas com cadeeiros, com todas as outras dificuldades eu e minha família éramos felizes no lugar onde morávamos.

 No mês de Março, todas as noites rezávamos o terço na minha casa, eu, minha mamãe, suas amigas e minhas amigas filhas das amigas de mamãe.

 Quando nós terminávamos de rezar o terço, eu minhas amigas pegávamos alguns candeeiros para melhor enxergarmos e saíamos como o vento para meu quintal.

 Lá, nós chegávamos a uma laje, com dois barreiros, um a cada lado, com alguns animais pastando naquela linda noite de luar.

 Agora, meu caro leitor, nossa brincadeira vai começar.

 Eu e minhas amigas nos reuníamos e formávamos uma fila, dessa fila uma pessoa ficava com uma chinela e era encarregada de acertar o grilo, essa pessoa perguntava a primeira pessoa da fila:

 -Cadê o grilo?

 -Tá lá atrás-respondia a primeira pessoa da fila.

 O grilo tinha que tentar chegar ao primeiro lugar sem ser pego pela pessoa da chinela por um lado da fila, enquanto isso, a pessoa que estava com a chinela tentaria impedir a chegada do grilo(que era a última pessoa da fila) ao ínicio da fila, e assim a brincadeira se repetia sucessivamente até que a pessoa da chinela pegasse o grilo, daí o caçador se tornaria o grilo e o grilo se tornaria caçador.

 Nós brincávamos até tarde da noite, só parávamos quando minha mãe nos chamava para irmos cada uma para suas casas.

 Hoje, as brincadeiras são todas em jogos eletrônicos em ''smartphones'', ''tabletes'', ''notebooks'' etc.

 Antes as brincadeiras eram a do grilo, bila, esconde-esconde, congelador etc. E nós éramos felizes sem depender de um celular, internet ou redes sociais ao nosso lado.

 De uma coisa eu tenho certeza, a de que a sociedade pode estar mais evoluída hoje, tecnologicamente, mas está perdendo os costumes e o diálogo com a família que se tinham no meu tempo de criança.

(Liedson dos Santos Bezerra, 8º ano, 13 anos)

*Texto baseado na entrevista realizada com Dona Julieta Teodora Bezerra, 73 anos

Crônica finalista na Etapa Escolar e Vencedora na Etapa Municipal na OLP 2016

Novidade assusta

Era manhã muitas pessoas caminhado pela rua. Várias pessoas emtram em um mercado, outras saem, com uma cara de indignação. Elas tinham entrado no mercado em busca de alguam coisa, o que me pareceu estranho é que todas essas pessoas estavam em busca de alguma coisa, mas todas saíam com as mãos vazias, começei a pensar: "Será que assaltaram o mercado e levaram tudo?"

Sentei-me em uma calçada próximo ao mercado  e passei a observa, já pensou se os assaltantes ainda estivessem lá? E se tiverem assaltantes as pessoas que entram no mercado? Se passaram uns dez minutos e mais pessoas entraram, mais saíram, cada vez mais indignadas. O que será que podia estar acontecendo lá dentro?

Eu já estava sem paciência, levantei-me de onde estava, observei dentro do mercado e tive um susto, pensei que fossem os assaltantes, mas era apenas uma garotinha que vinha acompanhada de seu pai, ele me pareceu pensativo. A garotinha puxa a mão do seu pai e fala:
-Papai, você viu? Como pode aumentar de uma hora para outra?

E cada vez que as pessoas saíam indignadas, eu ia ficando mais assustado e sem saber o que fazer, começei a me perguntar: "Será que...foi o número de assaltantes que aumentaram?! Para tirar a minha dúvida eu vou ter que entrar agora nesse mercado, seja o que for, mas eu preciso entrar!"

De fininho, eu fui entrando no mercado com muito medo e sempre me perguntando "Será que assaltantes? Será?

Ao entrar, percebo que as coisas estão tudo em ordem, não estava faltando nada. Apenas lá atrás uma pequena movimentação que me chamou atenção, o medo voltou, o meu coração acelerou, um clima de suspense no ar...

Ao chegar a pequena movimentção, obsevei que era apenas o preço do feijão que tinha aumentado bastante como nunca antes, pensei: "Ah, então era por isso que as pessoas estavam tão indignadas!"

E saindo do mercado falei:

-Nossa o preço do feijão está assustando mesmo, está a preço de ouro!

E saí caminhando pela rua com as mãos no bolso e rindo de mim mesmo:

-É assusta mesmo!!!

E todas aquelas pessoas saíram do mercado na esperança do preço do feijão baixar...


Grasiela Siqueira da Silva, 9º ano, 15 anos.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Produto final da Olimpíada da Língua Portuguesa 2016 e Coletânea Virtual

No dia 01 de agosto de 2016, foram encaminhados para a Comissão Julgadora Escolar os seguintes textos finalistas na Olimpíada da Língua Portuguesa 2016 que deram origem a nossa coletânea virtual:

Na categoria: Memória Literária - 8º ano do Ensino Fundamental da nossa escola:
Memória Literária 1 - Aqueles momentos
Memória Literária 2 - Alegrias perdidas no tempo
Memória Literária 3 - Uma Boa história Para se Contar
Memória Literária 4 - Velhos tempos
Memória Literária 5 - Minha Infância no Papel
Memória Literária 6 - Um Sertanejo Bem Vivido
Memória Literária finalista na Etapa Escolar na OLP 2016 - Cadê o grilo?

Na categoria: Crônica  - 9º ano do Ensino Fundamental

Crônica 1 - A Vingança da Verdade
Crônica 2 - Apenas uma vida
Crônica 3 - A Morte Vem
Crônica 4 - Relações
Crônica finalista na Etapa Escolar e Vencedora na Etapa Municipal na OLP 2016 - Novidade assusta

Parabéns a todos os participantes!

Memória Literária finalista na etapa escolar da OLP 2016



Um Sertanejo Bem Vivido

            Naquela época, a vida era calma e tranqüila, na pequena fazenda Boa Sorte. Eram muitas árvores, grandes e pequenas, muitos bichos, e aquelas poucas casas que já havia naquele tempo. Tinha algumas ruas bem pequenas e estreitas, que nem si compara com as de hoje em dia.
            Eu não gostava de ir para as festas. Vivia mais em minha casa no sítio. As festas daquela época, eram bem diferentes das de agora, não tinha tantas bebidas e nem muitas pessoas. Ainda não tinham criado carros e motos, o meio de transporte mais comum era a carroça de burro.
            Eu morava com minha família, em uma casinha no sítio. Eu ia para a roça com meus pais, mais o que eu gostava de fazer no sítio, era cuidar dos bichos, principalmente do gado, eram muitos, de várias cores e raças. Em minha adolescência fui trabalhar para meu tio, em sua fazenda, que era muito boa. Ele não era tão gentio com as pessoas, eu nem em ventava  de discutir com ele, me acordava logo cedo para ir trabalhar, cuidava de seus bichos. Vivíamos quase como escravos, não tínhamos tempo para nada, só parávamos para comer!.
            Nós dias de hoje, meu caro leitor, os jovens têm tempo para tudo!. Principalmente para estudar, quê nem isso eu pude fazer, por conta do meu trabalho. Meus pais que me ensinaram a ler algumas coisas. Mais tenho muito orgulho do que pude aprender!
            E o que me restam são saudades daquele pequeno lugar, mais enquanto me lembrar por lá irei estar!

Lara Nathaly Bezerra Crisostomo, 13 anos, 8º ano.

*Texto feito para a olimpíada de Português 2016.

Crônica finalista na Etapa Escolar na OLP 2016



Relações

            Parecia tudo normal, as crianças brincando, muito barulho, um dia aparentemente lindo, o sol sorria para eles. E entre essas crianças João estava lá com um amiguinho se divertindo. Certo momento, eles foram avisados que já era a hora de guardar os brinquedos, a mãe do seu amiguinho falou:
    Garoto entra, já deu a hora.
O amiguinho responde:
- Tá mãe, já estou indo.
            Eles continuaram guardando os brinquedos e João percebeu que sua tia estava se aproximando, ela chega pra ele e fala: 
- Tua mãe morreu.
Pasmo, ele olha pra ela e responde:  
-É mentira.
Como ele já tinha acabado de recolher todos os brinquedos, João correu velozmente para a casa de sua avó. Quando chegou, viu que todos estavam calados e abatidos, apreensivo João pergunta:
-É verdade que minha mãe morreu?
Sua família se vendo na obrigação de falar a verdade, responde:
-Sim João, é verdade.
            Naquele momento, o mundo dele ficou sem sentido, ele sentou num cantinho, abaixou a cabeça e começou a pensar, pra ele tudo aquilo era estranho como as histórias de fantasmas que seus amigos lhe contavam.
            Um tempo se passou e ele foi morar com seu pai, pois seus pais eram separados, João imaginava que seria a melhor coisa do mundo, mas ele viu que não estava sendo tão bom como ele imaginava.
            No dia das mães era de praxe em sua igreja haver culto de homenagens às mães, nesse culto acontecia apresentações, filhos fazendo homenagens as suas mães, entrega de presentes. Ele estava lá, sentado, vendo as pessoas receberem suas oportunidades para as tão esperadas homenagens, João via a ansiedade dos filhos quando iam homenagear suas mães, quando estava perto do fim do culto, começou a entrega dos presentes e naquele momento ele parou, porque ele parou? Ele via todos os filhos ganhando presentes para entregá-los as suas mães e ele não ganhou, ele via as moças com os presentes vindos e passando por ele, sem ao menos perguntar se ele queria algum presente.
            No caminho de volta, todos com seus presentes nas mãos, até que uma mulher repara na mão de João e fala:
- Cadê seu presente?
Antes mesmo de João pensar em responder, outra mulher fala:
- Ele não tem mãe.
João não era muito bem tratado por seu pai em casa e como não tinha com quem desabafar, começou a escrever em um caderninho como era o seu dia, as coisas que aconteceram, o que fez, também escrevia o que escutava tanto de bom como de ruim.
            Ele cresceu e se tornou um garoto calado, que não falava o que sentia com ninguém. Mas porque ele se tornou um garoto assim? Pelas desavenças que tinha com seu pai, se via sem razões para sorrir e sentia-se sem forças para continuar. João falava que sua casa era como um inferno. Pelo fato dele ser tão calado, todos falavam que ele era antissocial sem saber o motivo dele ser assim. Seu pai reclamava muito com ele pelo fato dele não sorrir em casa, certos momentos, seu pai estressado falou:
- João me explica porque você não sorrir em casa?
Irritado com a pergunta respondia:
- Não é obrigatório sorrir todo momento.
As desavenças na sua casa continuaram e tudo aquilo o abalava mais ainda. Mas porque ele não desabafa com alguém? João tinha medo de falar demais pra quem não devia, então, preferia ficar calado.
            Certo dia, João estava sem nada para fazer e resolveu sair, ele começou a refletir, percebeu que era impossível sua relação com seu pai permanecer tão complicada, então João resolveu voltar pra casa para se resolver com seu pai. Quando ele chega em casa, a TV está ligada e seu pai sozinho, ou seja, o momento perfeito para uma reconciliação, João se aproxima e fala:
- Pai, vamos conversar?
Seu pai fala:
- Vamos filho, já passou da hora.
João com um pouco de receio diz:
- Pai as nossas brigas não estão sendo boas pra mim e acho que pra o senhor também não, enfim, quero pedir desculpas por minha arrogância, me desculpa?
Nesse momento, uma lágrima desliza sobre o rosto do pai de João, emocionado ele fala:
- Não precisa se desculpar, nós dois erramos, mas eu quero que saiba que te amo e você é muito importante pra mim, te amo filho.
João chorando responde:
- Eu também pai.
Após a conversa, os dois se levantaram e deram um super abraço.
            Graças a iniciativa de João, ele se resolveu com seu pai, esqueceram as brigas e a melhor relação entre um pai e um filho, finalmente começou a existir.

 Ruan Pablo Ferreira da Silva, 14 anos,  9º ano.

Crônica finalista na Etapa Escolar na OLP 2016



A Morte Vem

            Todos os dias aquela velha cena se repete em venturosa pela manhã, as mulheres saem para varrer suas portas, comprar o pão ou ficam apenas sentadas vendo o nascer de um novo dia enquanto seus maridos saem para trabalhar. As crianças vão para a escola e os pássaros cantam para alegrar o dia de todos. O cheiro doce do café saindo pela janela enquanto os raios do sol entram por ela; Tudo parece perfeito, mas o que as pessoas menos esperam pode acontecer.

            Às vezes, um carro em alta velocidade, um fio desprotegido, uma panela esquecida no fogão, um inesperado infarto, a morte. A morte é amiga dos distraídos, descuidados e suicidas, está em todo lugar, há todo momento.

            Quando tudo parece estar bem e o sol brilha, alguém que você ama morre e o seu mundinho pessoal desmorona. Tudo pode levar à morte. As vezes , uma queda da cadeira, um corte que não foi tratado, uma cirurgia mal sucedida , uma briga; Tudo, absolutamente tudo, pode levar à morte.

            A morte é intrigante, nos faz pensar sobre a vida. O tempo passa, mas um dia a morte chega, porém, a sensação de insegurança é banal comparado à emoção de ver o nascer de uma nova vida. Um anjo que veio ao mundo em forma de criança faz tudo valer a pena , porque a morte faz parte da vida.

Kaline Alves da Silva, 15 anos, 9º ano

Crônica finalista na Etapa Escolar na OLP 2016



Apenas uma vida

            O dia estava sombrio, estava acordando quando ouvir passos e choros, não sabia o que tinha acontecido, mais estava com medo que algo de ruim tivesse acontecido me levantei e fui a sala, lá estava a minha mãe  e o meu irmão  sentado dando uma de machão estava sério, mas eu via que os olhos dele estavam inchado de tanto chorar, não sabia de nada, de repente meu irmão se levantou e disse:
            - Nosso pai sofreu um acidente de moto é muito grave ele está na UTI.
            Quando recebi a notícia, fui ao meu quarto me sentia estranha, senti como se o mundo estivesse desabando sobre mim, minhas pernas começaram a ficar fracas como se eu fosse cair, não aguentei cair sobre o chão comecei a chorar, fiquei pensando na discussão que eu tinha tido com ele ontem, tudo o que tinha falado, principalmente, quando eu disse: “não ligaria se você  não existisse” aquilo me fez sentir culpada por tudo que estava acontecendo, passei  o dia todo deitada não comia, esperava notícia, mas nada, nenhum telefonema. No dia seguinte, acordei e liguei para minha mãe que tinha ido ontem de noite para o hospital, ficar mais ele quando liguei ninguém  atendeu, depois de muitas horas de insistência  foi ai que a minha mãe atendeu, a voz dela parecia normal mais mesmo assim estava com medo foi quando ela disse:
            - Seu pai acabou de sair da mesa de cirurgia, ocorreu tudo bem, ele já está melhor.
            Sentir um alivio quando ela disse aquilo, passou um mês ele saiu do hospital, quando ele chegou apenas o abracei e pedir perdão por tudo, nós começamos a chorar, era a primeira vez que eu o vir chorar, foi tão bom poder velo de novo, pensei que iria perde-lo, naquela hora fiquei pensando agente não valoriza nossos pais, agente pensa que eles vão viver para sempre, mas eles só tem apenas uma vida.   

Gabriely Janaina Moreira dos Santos, 15 anos, 9º ano.