terça-feira, 20 de setembro de 2016

Crônica finalista na Etapa Escolar na OLP 2016



A Morte Vem

            Todos os dias aquela velha cena se repete em venturosa pela manhã, as mulheres saem para varrer suas portas, comprar o pão ou ficam apenas sentadas vendo o nascer de um novo dia enquanto seus maridos saem para trabalhar. As crianças vão para a escola e os pássaros cantam para alegrar o dia de todos. O cheiro doce do café saindo pela janela enquanto os raios do sol entram por ela; Tudo parece perfeito, mas o que as pessoas menos esperam pode acontecer.

            Às vezes, um carro em alta velocidade, um fio desprotegido, uma panela esquecida no fogão, um inesperado infarto, a morte. A morte é amiga dos distraídos, descuidados e suicidas, está em todo lugar, há todo momento.

            Quando tudo parece estar bem e o sol brilha, alguém que você ama morre e o seu mundinho pessoal desmorona. Tudo pode levar à morte. As vezes , uma queda da cadeira, um corte que não foi tratado, uma cirurgia mal sucedida , uma briga; Tudo, absolutamente tudo, pode levar à morte.

            A morte é intrigante, nos faz pensar sobre a vida. O tempo passa, mas um dia a morte chega, porém, a sensação de insegurança é banal comparado à emoção de ver o nascer de uma nova vida. Um anjo que veio ao mundo em forma de criança faz tudo valer a pena , porque a morte faz parte da vida.

Kaline Alves da Silva, 15 anos, 9º ano

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