Um Sertanejo Bem
Vivido
Naquela
época, a vida era calma e tranqüila, na pequena fazenda Boa Sorte. Eram muitas
árvores, grandes e pequenas, muitos bichos, e aquelas poucas casas que já havia
naquele tempo. Tinha algumas ruas bem pequenas e estreitas, que nem si compara
com as de hoje em dia.
Eu não
gostava de ir para as festas. Vivia mais em minha casa no sítio. As festas
daquela época, eram bem diferentes das de agora, não tinha tantas bebidas e nem
muitas pessoas. Ainda não tinham criado carros e motos, o meio de transporte
mais comum era a carroça de burro.
Eu morava
com minha família, em uma casinha no sítio. Eu ia para a roça com meus pais,
mais o que eu gostava de fazer no sítio, era cuidar dos bichos, principalmente
do gado, eram muitos, de várias cores e raças. Em minha adolescência fui
trabalhar para meu tio, em sua fazenda, que era muito boa. Ele não era tão
gentio com as pessoas, eu nem em ventava
de discutir com ele, me acordava logo cedo para ir trabalhar, cuidava de
seus bichos. Vivíamos quase como escravos, não tínhamos tempo para nada, só
parávamos para comer!.
Nós dias de
hoje, meu caro leitor, os jovens têm tempo para tudo!. Principalmente para
estudar, quê nem isso eu pude fazer, por conta do meu trabalho. Meus pais que
me ensinaram a ler algumas coisas. Mais tenho muito orgulho do que pude
aprender!
E o que me
restam são saudades daquele pequeno lugar, mais enquanto me lembrar por lá irei
estar!
Lara Nathaly Bezerra
Crisostomo, 13 anos, 8º ano.
*Texto feito para a olimpíada de Português 2016.
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