terça-feira, 20 de setembro de 2016

Memória Literária finalista na etapa escolar da OLP 2016



Um Sertanejo Bem Vivido

            Naquela época, a vida era calma e tranqüila, na pequena fazenda Boa Sorte. Eram muitas árvores, grandes e pequenas, muitos bichos, e aquelas poucas casas que já havia naquele tempo. Tinha algumas ruas bem pequenas e estreitas, que nem si compara com as de hoje em dia.
            Eu não gostava de ir para as festas. Vivia mais em minha casa no sítio. As festas daquela época, eram bem diferentes das de agora, não tinha tantas bebidas e nem muitas pessoas. Ainda não tinham criado carros e motos, o meio de transporte mais comum era a carroça de burro.
            Eu morava com minha família, em uma casinha no sítio. Eu ia para a roça com meus pais, mais o que eu gostava de fazer no sítio, era cuidar dos bichos, principalmente do gado, eram muitos, de várias cores e raças. Em minha adolescência fui trabalhar para meu tio, em sua fazenda, que era muito boa. Ele não era tão gentio com as pessoas, eu nem em ventava  de discutir com ele, me acordava logo cedo para ir trabalhar, cuidava de seus bichos. Vivíamos quase como escravos, não tínhamos tempo para nada, só parávamos para comer!.
            Nós dias de hoje, meu caro leitor, os jovens têm tempo para tudo!. Principalmente para estudar, quê nem isso eu pude fazer, por conta do meu trabalho. Meus pais que me ensinaram a ler algumas coisas. Mais tenho muito orgulho do que pude aprender!
            E o que me restam são saudades daquele pequeno lugar, mais enquanto me lembrar por lá irei estar!

Lara Nathaly Bezerra Crisostomo, 13 anos, 8º ano.

*Texto feito para a olimpíada de Português 2016.

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