sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Crônica: Fome por iguadade*

Amanhece o dia e logo se vê a porta de uma casa velha se se abrindo, ela range de velhice. Dali sai um menino mal vestido e com remelas nos olhos, com o rosto que demonstrava maus tratos, ele olha o padeiro com olhos fixos nos pães cheirosos e crocantes que dão ''água na boca''. Sua mãe o chama:

- Bartolomeu, venha se arrumar pra ir para Escola.

Ele responde:

- Estou indo!

  Tempos depois, sai ele em direção a Escola da comunidade, como sempre ele vai muito simples. A Escola que ele frequenta se chama Dr. Manassés. Lá ele encontra não só os amigos, ou conhecimento, mas algo que ele não tem todos os dias em casa. O menino adentra na Escola com muita alegria e, corre direto para sala de aula, logo pergunta ao professor:

- Quando é a merenda?

  Ele responde:

- No intervalo.

  Passa-se o tempo, e a quela mesma crinaça começa a sentir tonturas, mas o reponsável pela turma nem liga, logo em seguida o jovem desmaia.

  O professor o socorre da maneira que pode. Os colegas ficam preocupados. Passa-se alguns minutos, o menino acorda, já  não está na sua sala com os colegas, mas está na sala da diretora que se encontra junto do professor.

  Ela preocupada pergunta:

- Oque ouve?

  O garoto responde:

- Nada não Tia!.

  Mas ela insiste em perguntar:

- Você se alimentou antes de vir a Escola?

  Ele responde:

- Não, faz dois dias que não vejo um prato de arroz com charque, é a única coisa que minha mãe faz, não temos dinheiro para comprar algo melhor, meu pai faleceu o ano passado, e desde então nossa vida ficou assim.

O professor comovido com a situação vai a cozinha, prepara um suco e pega algumas bolachas. Ele leva ao garoto, eo mesmo retribui comendo muito satisfeito.

  Passa-se o tempo, e a quele menino  foi para casa junto dos colegas. No dia seguinte os colegas chagam a Escola muito tristes, o professor vê a situação e pergunta:

- O que ouve?

  Em prantos os colegas responderam que o menino Bartolomeu tinhapartido para um lugar mehor!. Este homem em estado de choque começa chorar demasiadamente.

Sabe como eu sei disso?

  É que a quele professor sou eu!, e sei que essa crônica é triste, mas é a realidade de muitos, reconheço hoje que um copo de suco e algumas bolachas não resolvem. Para esse problema é  preciso mais. Que pena que a vida daquele Jovenzinho estava acabando, pena, que agora acabou!.

( Páblo de A. Barros).

*Exercício de produção textual para OLP 2016.

Um comentário:

  1. Foi um prazer imenso poder contribuir com uma crônica para esse blog da Escola Dr. Manassés!
    Muito obrigado! ❤
    Assi: Páblo Barros

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